O nome do livro é "A Grande Esperança" da escritora Ellen G. White.
"Sendo que a lei do amor é o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todas as criaturas depende de sua perfeita harmonia com os princípios de justiça dessa lei. Deus não tem prazer na submissão forçada, mas concede a todos o poder da escolha, para que possam prestar-Lhe obediência voluntária."
Neste trecho a escritora fala da vontade do Senhor que todos os seres vivam de acordo com a sua lei por amor.
Sobre isto, sabemos da existência de um ser que não estava disposto a se submeter a grandiosidade de Deus e resolveu se rebelar.
"Mas o orgulho o impediu de submeter-se"
Lúcifer tinha grande poder e reconhecimento, era inteligente e seu elevado cargo dava maior força às alegações contra o Senhor diante de outros anjos, assim tentava os convencer de que Deus não era realmente justo, como sabemos que Ele é.
"Tudo que era simples ele envolvia em mistério, e por meio de astuta perversão lançava dúvida às mais claras afirmações de Deus"
Os anjos até então desconheciam as consequências de desprezar as leis de Deus, eles não eram capazes de perceber o mal que o pecado trazia.
"Os habitantes do Céu e de outros mundos, estando despreparados para compreender as consequências do pecado, não perceberiam a justiça e a misericórdia de Deus caso Ele destruísse Satanás. Se este fosse destruído imediatamente, os outros teriam servido a Deus por medo em vez de amor."
"A rebelião de Satanás deveria ser para o Universo um testemunho a respeito dos terríveis resultados do pecado."
"Satanás e suas hostes lançaram a culpa de sua rebelião sobre Cristo. Afirmaram que, se não houvessem sido censurados, não teriam se rebelado. [...] Em resultado disso, o grande rebelde e seus seguidores foram banidos do Céu."
"A reprovação ao pecado ainda desperta ódio. Satanás leva as pessoas a justificar-se e a procurar o apoio de outros em seu pecado. Em vez de corrigirem seus erros, indignam-se contra aquele que aponta seus erros, como se fosse ele a causa do problema."
Agora vem a parte por qual mais me interessei:
"Em Cristo, o caráter de Deus é revelado. O poderoso argumento da cruz demonstrou que o governo de Deus não era a causa do pecado. [...]
Na cruz, a culpa de Satanás foi claramente apresentada. Ele revelou seu verdadeiro caráter. Suas mentirosas acusações contra o caráter de Deus apareceram como realmente são. Ele havia acusado a Deus de exaltar a Si mesmo ao requerer obediência de Suas criaturas, e declara que, embora o Criador exigisse abnegação de todos os outros, Ele próprio não praticava e não fazia sacrifício algum. Na morte de Cristo, foi visto que o Governante do Universo havia realizado o máximo sacrifício que o amor poderia efetuar, pois "Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19). Cristo, a fim de destruir o pecado, humilhou-Se e foi obediente até a morte.
Em favor do ser humano - Todo o Céu viu a justiça de Deus revelada. Lúcifer havia declarado que a raça pecadora estava além da possibilidade de salvação. Mas a penalidade da lei recaiu sobre Jesus, que era igual a Deus, permitindo ao ser humano aceitar a salvação e, através de arrependimento e humildade, triunfar sobre o poder de Satanás.
Mas não foi meramente para salvar o ser humano que Cristo veio à Terra e aqui morreu. Ele veio para demonstrar a todos os mundos que a lei de Deus é imutável. A morte de Cristo prova que ela não pode ser modificada e demonstra que a justiça e a misericórdia são o fundamento do governo de Deus. Na execução final do juízo, será visto que não existe motivo para o pecado. Quando o Juiz de toda a Terra perguntar a Satanás: "Por que você se rebelou contra Mim?", o originador do mal não poderá apresentar resposta alguma."
Espero que assim como me tocou, toque a você também.
A graça do Senhor é para todos, desde que se arrependam. O pecado é real, porém não há motivos para o explicar. Aqueles que vivem na lei do Senhor não terão o mesmo fim que Satanás.